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A Última Porta

Sinopse

“ A Última Porta” apresenta-nos um espaço vazio sem tamanho, onde dois homens se encontram perdidos na sua identidade e capacidade de comunicar. Um espaço temporal que pretendem preencher e abandonar alcançando alguma referência de humanidade. Sonham com cidades e pessoas, com vozes e felicidade enquanto falham sucessivamente todas as tentativas de fuga. Um espectáculo em que o absurdo se preenche de situações cómicas e que, ao ritmo da palavra, constroem o vazio da existência. A porta é uma barreira física que lhes permite uma maior aproximação e o surgimento de uma amizade que não salva da morte mas sim do caos e da solidão.



Âmbito do projecto:

Este texto surge de uma notícia de jornal. Notícia que podia ser de um século qualquer anterior ao XIX. Mas não, aconteceu em 2005.
Um grupo de homens foi escravizado por um agricultor a norte de Espanha, entre esses homens encontravam-se dois portugueses. Quando foram descobertos e soltos pela polícia local, um desses portugueses, António, devido aos maus tratos físicos e psicológicos só conseguia reter na memória o seu nome e nada mais. Nem sequer a sua nacionalidade sabia.

Esta peça trata exactamente sobre o tempo de cativeiro desses dois homens. Mas aqui a dor é mais intensa, eles lembram-se de vários acontecimentos passados nas suas vidas, somente não se lembram dos nomes.
Tudo são memórias dentro de um espaço psicológico confuso e que por vezes se perde e os faz perder.

Uma das maiores e mais interessantes frases escritas por Lord Edmund Halley aplica-se perfeitamente a este espectáculo: “ Como as estrelas na noite também os nossos perdidos pensamentos furam a escuridão que envolve o espaço vazio até ao cérebro.”


O Encenador,
Pedro Estorninho

Locais:

• Leitura Encenada, Espaço da Panmixia AC, 18 de Julho, 2008. 

• Café Progresso, dia 26 de Março, 2011.

• espectáculo, Blackbox, Cace Cultural do Porto, IEFP, de 27 de Agosto a 6 de  Setembro, 2009

Ficha Artística
Texto e Encenação: Pedro Estorninho
Assistência de Encenação: Inês Leite
Interpretação: André Brito, António Parra
Design de Luz e Som: Romeu Guimarães
Design de Cenografia: Pedro Estorninho
Produção: TEatroensaio



Ficha Técnica:

Produção Executiva: Catarina Mesquita

Design Gráfico: Pedro Ferreira

Fotografia: Cláudio Almeida

Registo Vídeo e trailer: Eduardo Morais

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